sexta-feira, 8 de abril de 2011

Fome e sede de justiça.

De maneira geral, o senso de justiça do homem é ambíguo, o que exerga para si, não vê para os outros. Suas faltas são acidentes, lapsos digno de desculpas; porém, a dos outros, é proposital, irresponsabilidade e indesculpável... e muitas vezes não consegue visualizar as circunstâncias com imparcialidade.
"Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos" (Mateus 5:6). Fome que nasce do espírito, naqueles que estão numa dimensão de comunhão com Deus e com o próximo, desprovido de interesses pessoais e alinhado com a palavra de Deus.
Na dimensão terrena, até podemos imaginar que no âmbito do judiciário teremos uma justiça perfeita; entretanto, poderemos nos decepcionar quanto aos resultados, pois os tribunais, por mais bem intencionados, cometem faltas, mesmos respaldados na legalidade, onde "bons advogados" conseguem converter a mentira em verdade, o errado em certo e assim por diante... mascarando a justiça.
A justiça de Deus é imparcial, aborrece o erro e abomina a balança enganosa, (Provérbios 11:1) julga conforme a retidão. Aos olhos de Deus não nos escondemos, Ele sonda o coração do homem e conhece os seus pensamentos, não podemos encobrir as mentiras, tudo está patente à Deus. (Salmos 139)
A natureza do homem é caída, falha... as nossas justiças são como trapo de imundície (Isaías. 64:6), portanto não glorie-se o homem em si mesmo, mas glorie-se em conhecer o Senhor, pois toda honra e gloria seja dada a Deus.
A justiça em nossas vidas não é opção, mas condição que nos assegura entrar nos reinos dos céus (Mateus 5:20) e a termos uma vida cristã sempre buscando a reta justiça de Deus em nossas vidas. Perfeitos, nunca seremos, mas busquemos em sinceridade de coração  sermos melhor.

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